Hoje estou com um nó na garganta.
Aquela sensação horrível e que por mais que queira que se vá embora, não vai ...é chaat, irrita e incomoda.
Não sei do que foi ou talvez, no meu mais intímo pensamento saiba e esteja a fingir e a tentar convencer-me que estes sentimentos que transbordam de mim não têm importância.
Se calhar até é das notas, da melodia das músicas do Sassetti que não consigo parar de ouvir desde ontem.
Elas transportam-nos para momentos, fazem-nos crer que podemos fazer parte de um qualquer filme daqueles que fazem pensar e que ganham prémios daqueles que realmente importam, fazem-nos viajar e puxam à mais intíma filosofia que existe dentro de nós.
Mas, hoje, e não quero que me chamem maluca(eu sei que posso parecer, mas juro que não sou), ao mesmo tempo, estou feliz porque sei que o amor verdadeiro, daquele especial, daquele raro, existe.
E isso faz-me acreditar que tudo(ou quase tudo) é possível.
À B. e ao seu amor:
de sempre
e que sei
que será para sempre.
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